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Mas afinal, o que querem as mulheres? Nem Freud conseguiu explicar, mas chegou perto!

Por Marcelo Moya

O que quer uma mulher, afinal? A pergunta que até inspirou o título de uma famosa minissérie da TV brasileira, pertence a Sigmund Freud (criador da psicanálise) e foi dita numa conferência em 1932 que discutia exatamente sobre o feminino. Ele relatava um caso clínico com uma de suas analisandas, Marie Bonaparte (sobrinha bisneta de Napoleão).

Freud comparou sua paciente a um enigma que não conseguia decifrar: " - a grande pergunta que não foi nunca respondida e que eu não fui capaz ainda de responder, apesar de meus longos anos de pesquisa sobre a alma feminina é, o que quer uma mulher? ", confessou o criador da psicanálise diante de seus ouvintes mais atentos na plateia. 

Nota-se que embora tenha dedicado sua carreira pesquisando a vida mental e os instrumentos para exploração do inconsciente, este tema nunca se afastou dos tratados de Freud. Criado numa cultura conservadora onde as mulheres se limitavam praticamente a papéis maternais, domésticos e dependentes do cônjuge, foi a partir de seus estudos da histeria e as novas descobertas sobre sexualidade, que Freud iria construir uma sólida relação entre a psicanálise e o feminino. 

As teorias freudianas sobre as fases mais rudimentares da psiquê e dos estágios iniciais de desenvolvimento e organização da personalidade, apontaram que os processos no menino eram mais simplificados se comparados aos da menina, estes um tanto mais complexo, despertando o interesse de Freud que, partindo da experiência com suas pacientes mulheres, pôde aprofundar modelos psicanalíticos como as estruturas da mente, o desejo, as emoções e as dinâmica das relações humanas. 

...não se nasce mulher, torna-se mulher? 

Simone de Beauvoir (que se comunicava com Freud) é autora da célebre frase "não se nasce mulher, torna-se mulher" e foi uma das protagonistas da primeira metade do século 20 na profusão do debate sobre o feminino na sociedade e que se ampliava rapidamente no propósito de libertar as mulheres da sujeição dos rígidos padrões sociais e religiosos que lhe eram impostas e que segundo a psicanálise, as aprisionavam num côncavo do adoecimento neurótico, arrastando-as a condições de morbidade. 

Embora por vezes mal compreendido, rotulado de machista e fortemente criticado pelo fato de como seria possível a um homem versar conhecimentos sobre feminilidade, verdade é que os tratados de Freud de certa maneira foram relevantes para a compreensão e ressignificação do ser mulher e de seu lugar no mundo. Ele se empreendeu à tarefa de explorar a alma feminina, e mesmo sem muitas respostas, conseguiu ser capaz de observar um dos principais anseios do sexo oposto: a liberdade. 

Sim, a mulher necessita ser livre, pois assim clama seu corpo e sua alma. Não apenas por fazer frente a uma cultura pressionada pelos tradicionais modelos patriarcais, mas um anseio que urge do âmago de sua essência. E podemos pensar esta liberdade e partir de três desdobramentos.

...a modernidade se conjuga no feminino? 

Possivelmente uma liberdade de desejar, desfrutar do prazer de viver e do viver com prazer. Como afirmou a ativista e psicanalista russa Lou Andreas-Salomé: "Ouse, ouse, ouse tudo, não tenha necessidade de nada, não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém..." Outro vértice de reflexão tem a ver com a liberdade de escolher, tempos bem recentes da história atestam que nem isso era permitido. E por fim, a liberdade de amar. Para Freud, uma das maiores angústias que aflige a mente feminina e a faz sofrer é o medo de nunca se sentir amada. 

Como disse a psicanalista Regina Neri, "a modernidade se conjuga no feminino". Não obstante, esta mulher moderna por vezes se vê ameaçada pelos totalitarismos da felicidade, do corpo, do consumo, do estético, do casamento feliz, da maternidade ou da carreira bem-sucedida a qualquer custo, todavia, é a mulher que não deseja, não escolhe e não vive o amor que irá buscar através do divã e suas análises, meios para não adoecer de si mesma. O que passar disso, "deixemos para os poetas", disse Freud. 

E como cantou Erasmo Carlos: “Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda, eu que faço parte da rotina de uma delas, sei que a força está com elas". Feliz Dia Internacional da Mulher.

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