A EPP-Escola Paulista de Psicanálise é uma instituição que tem como objetivo a transmissão e o desenvolvimento da psicanálise. Com uma trajetória de mais de 20 anos na transmissão do método de exploração do inconsciente criado por Sigmund Freud.
A escola conta com os Departamentos de Formação outro de Formação Continuada – este conhecido nacionalmente como Instituto Ékatus, que juntos se articulam na busca do desenvolvimento e difusão da psicanálise, oferecendo acompanhamento ao aluno e ao futuro psicanalista, após sua formação. O desenvolvimento teórico, a prática da psicanálise, juntamente com a via da supervisão são as principais bases nas quais a Escola se estruturou e vem se desenvolvendo ao longo dos últimos 20 anos.
Fundada em 2007, por Alexandre Esclapes, deu início às suas atividades com apenas um tripé e uma câmera. Na época, o projeto foi chamado de “Estudos Psicanalíticos Kleinianos”.
Algo que começou com um único objetivo de levar conhecimento da psicanálise de forma simples e acessível a todos, em pouco tempo ganhou força. Novos módulos foram gravados e novas atividades realizadas. O conteúdo oferecido ficou tão rico, que os alunos passaram a pedir um curso de formação em psicanálise on-line.
Apesar do grande desafio de se projetar um curso de formação de psicanalistas que atendesse requisitos que fossem além da teoria, mas que oferecesse também análise e supervisão, foi conquistado através do desenvolvimento de um método completo de ensino no formato EAD. Então, em abril de 2010, a EPP-Escola Paulista de Psicanálise foi oficialmente fundada e ganhou este nome para que não fosse confundida com uma única linha de pensamento da psicanálise.
Nos primeiros anos, seu método foi aprimorado. Em dezembro de 2010, a EPP iniciava uma nova fase, através do teste de grupos de estudos online. Rapidamente descobriu-se que existia um forte aspecto transferencial entre aluno e professor. E onde quer que exista transferência, existe análise e, portanto, supervisão. O currículo foi remodelado e o formato atual estabelecido: dois anos de teoria e um ano de supervisão, tudo em apenas um único curso da EPP.
Neste período, somente a análise pessoal era feita fora da Escola, devendo ser comprovada por atestado. Algo que não demoraria muito para ser modificado.
A primeira turma do Programa de Formação em Psicanálise teve início em fevereiro de 2011, com um acompanhamento satisfatório e um currículo didático. Os alunos caminhavam nos estudos conforme o planejado. Neste mesmo período, as professoras Fernanda Nascimento e Vera Garcia passaram a cuidar dos Grupos de Estudos.
As primeiras turmas em estágio surgiam em 2013, ano em que também se iniciou o Atendimento em Psicanálise da EPP. Hoje, a Escola realiza cerca de 1.000 atendimentos anuais, sendo que 95% são online.
Ainda em 2013, foram iniciadas as conferências teórico-clínicas (hoje Cursos Breves) no auditório da Livraria Martins Fontes, com o objetivo de levar à comunidade um pouco do conhecimento e pesquisa da EPP e ampliar o leque de temas estudados pela Escola e pelo Instituto.
Em seguida, foi criado o Instituto Sándor Ferenczi (hoje, Instituto Ékatus) para atender dois fatores: o estudo da teoria a partir da prática clínica, que não deveria se restringir a um currículo escolar, mais sim ir além e pressupor liberdade; e manter o psicanalista dentro de uma comunidade. Com isso, o Instituto passou a ser responsável por projetos de pesquisa, publicações, jornadas, seminários e demais programações, tornando-se a “casa” dos psicanalistas formados pela EPP.
Com o tema “Diversidade Sexual”, em novembro do mesmo ano, o Instituto realizou sua primeira jornada e sua primeira publicação. O que abriu caminho para uma série de outras publicações: “A histeria na atualidade” (2014), “Contratransferência(s)” (2015), “A formação do analista” (2016), e "Gratidão" (2017).
Em 2016, foi realizado o primeiro encontro regional da cidade de Bauru. Mesmo ano em que o Instituto passou a levar o nome de Melanie Klein.
Desde 2018 o Programa de Formação em Psicanálise passa por modificações profundas, com um foco maior nos estudos da obra de Wilfred Bion, passando este ser um ponto central que ordena nossas atividades. Uma psicanálise ontológica dá cada vez mais espaço para uma psicanálise não-ontológica. Isso tem um impacto não somente nos estudos teóricos, mas também no eixo da supervisão. Quatro pressupostos passaram a nortear nossa visão de psicanálise:
. A psicanálise é um método de exploração do Inconsciente;
. O Inconsciente é desconhecido, infinito e incognoscível;
. O que importa em uma análise são as experiências emocionais;
. A psicanálise precisa ser epistemologicamente coerente e consistente;
Em 2020 depois de diversos colóquios e jornadas destinado a analisar todas as implicâncias dessa nova forma de entender a psicanálise, nasce o Instituto Ékatus - uma palavra inspirada no vocábulo tupi guarani “ekatú” que significa “saber fazer”. Essa inspiração reflete o espírito da Escola Paulista de Psicanálise que é o de encarar a psicanálise como um “saber fazer”, um saber explorar o desconhecido (inconsciente), não ontológico e instrumental, e não no acúmulo de informações. Ele se propõe a ser o espaço em que os psicanalistas formados pela Escola podem ocupar para dar continuidade a sua formação, apreendendo da experiência de ser um psicanalista.
Hoje, a EPP-Escola Paulista de Psicanálise já é conhecida internacionalmente e possui alunos em diferentes estados brasileiros (e vários países no mundo). A adesão dos alunos formados ao Instituto Ékatus também cresce ano a ano, agregando cada vez mais membros efetivos, tornando-se uma séria comunidade de psicanalistas de todo o Brasil, cujo trabalho se dá de forma on-line.
Valores
Compromisso: com a Instituição e o fazer profissional assentado no tripé psicanalítico - análise, conhecimentos teóricos e supervisão;
Participação: pertencer a um grupo comprometido com o que faz e com a maneira que faz, com solidariedade, acolhimento e respeito mútuo;
Criatividade e inovação: estamos em constante aprender da experiência e abertos a novos saberes;
Excelência: buscamos qualidade em tudo o que fazemos;
Comunicação: com escuta, verdade, transparência, respeito e sinceridade;
Singularidade: implica liberdade para pensar, dentro do tripé psicanalítico e responsabilidade pelo pensar;
Privacidade: proteção e respeito ao analista e aos seus pacientes na prática clínica, no desenvolvimento das diferentes atividades institucionais.
Lembramos que a psicanálise não é uma profissão regulamentada: portanto o MEC não credencia, reconhece ou fiscaliza nenhum curso de psicanálise. Nesse sentido não existe "diploma de psicanalista", "Conselho de Psicanálise" ou "Carteirinha de Psicanalista", e todos os nossos cursos são cursos livres. Por sua vez o Ministério do Trabalho sob o CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) - Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, regulamenta o profissional.
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