Freud chegou a fazer uma análise do Hamlet utilizando o Complexo de Édipo, mas há quem diga que Hamlet seja maior do que Édipo. Esse encontro busca caminhar no limite desse personagem enigmático – “ser ou não ser” é o grande legado de Shakespeare para a humanidade.
Aconteceu!
As relações humanas permeadas pela ótica do poder geralmente têm no seu imaginário o tom vermelho do sangue, da disputa, da traição. No mito da horda primeva de Freud os filhos comem o seu pai em função do seu poder.
Nesse encontro discutimos essas disputas e até onde vai o sujeito em termos de sua própria crença moral para conseguir o poder.
Seria essa peça sobre a ambição de Macbeth pelo trono? Não seria Lady Macbeth o papel principal da peça? Masculino e feminino se misturam na inveja e na cobiça, onde os deuses são chamados para engrossar o sangue para que se suporte o que virá.
Como nem tudo é tragédia em Shakespeare nesse encontro vamos estudar a importância da função onírica na vida cotidiana, tanto do ponto de vista de Freud como de Bion. O homem é o único que pode buscar o “para além” e paradoxalmente o Real, e o sonho é a via régia desse caminho.
Muitos creem que essa é uma peça romântica, e nesse encontro vamos discutir as razões desse engano, o que é romantismo, suas diferenças com a tragédia, o público e o privado, e enfim, a crítica de Shakespeare ao amor romântico.
A Escola Paulista de Psicanálise-EPP em parceria com a Livraria Martins Fontes Paulista realizarão uma série de cursos breves interdisciplinares com duração média de quatro horas. Os cursos visam o melhor entendimento da psicanálise e suas origens teórico-clínicas e será destinado à psicanalistas, psicólogos, estudantes de psicologia e demais interessados.
Possuindo conceitos muitas vezes embaralhados entre si, o Desejo apresenta várias interpretações em psicanálise - desde o sentido de um sujeito, até simplesmente uma tensão que visa a uma descarga motora.
Não existe nenhuma evidência que a psicanalista Melanie Klein tenha lido Hegel, mas é inevitável a aproximação entre ambos. Esse encontro pretende explorar os conceitos de dialética em Hegel e das posições esquizoparanoides e depressivas em Klein, em um jogo incessante pela busca de uma verdade sobre o real.
A psicanálise nasceu imersa em um caldeirão cultural na Alemanha do século XX, onde o romantismo e o idealismo eram escolas fortes de pensamentos. Ecos desses movimentos se encontraram nas reflexões de Freud, em suas formulações sobre a neurose e histeria.
Esse encontro dá continuidade aos estudos das interfaces entre a filosofia e a psicanálise. Qual o impacto na psicanálise da noção de realidade e da forma de apreendê-la concebida por Kant? Em que momento Freud e Kant divergem e por que?