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A lei dos costumes

Por Ale Esclapes

Em menos de dois meses duas leis que regulam as relações entre pais e filhos foram aprovadas – uma que proíbe as palmadas e outra que proíbe que os pais denigram um ao outro para seus filhos. Duas coisas me chamam a atenção nesse fenômeno – como especialistas são chamados para normatizar a vida cotidiana e como o Estado está adentrando em nossos lares.

Logo quando a lei contra a palmada foi aprovada houve uma avalanche de programas com “especialistas” fundamentando a proibição. Em um dos programas Happy Hour a apresentadora Astrid se utilizou várias vezes da palavra trauma, sempre perguntando – “Você se lembra de ter lavado palmadas?” – se o entrevistado dissesse sim, pronto – “Viu? Ficou traumatizado!” Ainda bem que nossa memória não é feita apenas de traumas. Existe trauma? Claro que sim! Toda palmada traumatiza? Não sei ... Mas afinal Alexandre, você é a favor da palmada? Não.

E nessa ocasião não faltou especialista. Eu pessoalmente acho que esse tipo de ser emburrece os demais. Hoje a classe média adora se consultar com um especialista com medo de errar em relação a educação de seus filhos. Será que não é porque somos de uma geração que cresceu sem limites e agora não sabemos o que fazer com nossos filhos? Será que somos de uma geração que foi do “contra” tudo que vinha do passado (com agravante da ditadura militar), mas não temos a menor ideia do que é ser “a favor”? Outro dia vi uma cena que fiquei indignado – uma mãe oferecendo uma banana e uma maçã para uma criança de 3 anos e pedindo que ela “escolhesse” entre as duas. A criança olhou uma fruta, depois a outra, mais um pouco, e se colocou a chorar! A mãe me disse – ela precisa aprender a escolher por si só (deixar uma criança de 3 anos escolher pode ser altamente ansiógeno e traumatizante – dizem os especialistas).

No final das contas se utilizam especialistas ali onde para poder ensinar algo a gente precisa aprender primeiro.

E o Estado tentando normatizar nossas vidas? Morro de medo de uma ditadura do cotidiano baseado na opinião de especialistas chamados para dar conta de nossa imaturidade.

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