“Estudos sobre Histeria” marca o início das primeiras sistematizações da técnica psicanalítica. É nele que podemos acompanhar a evolução do método catártico para o de livre associação, bem como a fundamentação de muitos conceitos posteriores como processo primário e secundário. Nesse trabalho Freud também já esboça sua teoria mais controversa: a origem sexual dos sintomas histéricos.
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A Diversidade Sexual sai do armário da perversão e do preconceito, mas ainda existe um longo percurso de descobertas para a psicanálise. Para além das idealizações teóricas, faz-se necessário trilhar novos caminhos para acolher o sofrimento humano. Ruídos na escuta analítica surgem quando se confunde diversidade sexual com perversão, por exemplo. Esta jornada apresenta um panorama dessas confusões e propõe novas perspectivas para o acolhimento desses pacientes.
Durante os dois dias da II Jornada os membros do Instituto Sándor Ferenczi-ISF apresentaram trabalhos desenvolvidos ao longo do ano de 2014. Neste momento puderam trocar experiências com o público, explanar sobre os casos clínicos escolhidos e dialogar sobre as linhas de atendimento utilizadas.
A III Jornada Contratransferência(s) promovida pela Escola Paulista de Psicanálise-EPP juntamente com o Instituto Sándor Ferenczi-ISF e o apoio da Livraria Martins Fontes Paulista, foi fruto dos trabalhos realizados pelos alunos em fase de Formação. Os trabalhos apresentados versavam basicamente sobre a Contratransferência, demonstrando a importância desse ponto para a prática clínica atual.
A presente jornada intitulada “A Formação do Analista” é o resultado da reflexão de candidatos e analistas sobre suas clínicas, e, portanto, expressa um dos valores fundamentais da Escola Paulista de Psicanálise-EPP: o analista se organiza a partir da clínica. Fundamentalmente a clínica é o ato do analista atender aos seus pacientes em um ambiente de privação. É nesse exercício diário que sua análise, sua supervisão e sua teoria se juntam em alguma coisa que podemos chamar de experiência.
O que a velhice pode nos ensinar? Palavra aliás, muito fora de moda, pois hoje se prefere o termo “terceira idade”. Lear, apesar da idade, não conseguiu fazer o seu sucessor e se coloca em primeiro plano a ligação dele com suas filhas, onde as relações edípicas tomam um primeiro plano.
Freud chegou a fazer uma análise do Hamlet utilizando o Complexo de Édipo, mas há quem diga que Hamlet seja maior do que Édipo. Esse encontro busca caminhar no limite desse personagem enigmático – “ser ou não ser” é o grande legado de Shakespeare para a humanidade.
As relações humanas permeadas pela ótica do poder geralmente têm no seu imaginário o tom vermelho do sangue, da disputa, da traição. No mito da horda primeva de Freud os filhos comem o seu pai em função do seu poder.
Nesse encontro discutimos essas disputas e até onde vai o sujeito em termos de sua própria crença moral para conseguir o poder.
Seria essa peça sobre a ambição de Macbeth pelo trono? Não seria Lady Macbeth o papel principal da peça? Masculino e feminino se misturam na inveja e na cobiça, onde os deuses são chamados para engrossar o sangue para que se suporte o que virá.
Como nem tudo é tragédia em Shakespeare nesse encontro vamos estudar a importância da função onírica na vida cotidiana, tanto do ponto de vista de Freud como de Bion. O homem é o único que pode buscar o “para além” e paradoxalmente o Real, e o sonho é a via régia desse caminho.